No colo da noite calma,
Nada se encontra senão,
Os rútilos rastros da alma,
Pesar-me no coração.
Como quieto ou ausente,
Cravado em tardo açoite,
A inconstância diferente,
De eu ser alma ou noite.
E porque nada se acaba,
Não me permito acostumar,
Em ser noite que desaba,
Em alma sem acordar.
O.T.Velho
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
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