Toca na praça o realejo
E a moça de calça amarela
Ensaia roubar um beijo
Pra satisfazer o desejo
Da praça já dentro dela.
Como é leve ver a graça
E não saber donde ela vem
O macaco no centro da praça
Ve a sorte de quem passa
E ele que sorte tem?
E nesse eterno refluir
Da mesma coisa universal,
Cada fração de existir
Parece nos prevenir:
Você também será igual.
O.T.Velho
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
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