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O rio segue pelo leito,
Eu sigo o rio que há em mim,
Um que tornou-se tão estreito,
Por eu segui-lo mesmo assim.
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O outro vem quando orvalha,
Nas rubras flores da manhã,
Num cheiro doce, na migalha,
De água corrente e hortelã.
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Pois bem eu sei, um belo dia,
Irei parar e o rio morre,
E a água clara que eu seria,
Irá secar enquanto jorre.
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O.T.Velho
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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