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O açoite que corta calado,
Os rumos negros da noite,
É corpo viril machucado,
Irmanado ao mesmo açoite.
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Fere o peito rude e bronco,
Espantado, negro e esquivo,
É um nervo sangrando no tronco,
É um tronco agora mais vivo.
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Já por fim a mente se rende,
Na figura confusa e cansada,
Mas se assim o corpo aprende,
Esta alma nunca é domada.
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O.T.Velho
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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