.
E era o meu verso sozinho,
Emudecido, calado,
Surgindo devagarzinho,
Como um menino assustado.
.
E eu de mim que o via,
Nas dobras do alvorecer,
Surpreendido, sorria,
Só não o sabia escrever.
.
E um sopro longo e leve,
Tão derradeiro e infinito,
Conclui: o menino se escreve,
É poema que vem escrito.
.
O.T.Velho
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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