Digo que as caravelas são,
O meu anseio de conhecer,
Nos mares que existirão,
Aqueles que não posso ver.
Ergo os olhos do penhasco,
Para além de ver o mar,
Sou um navio sem casco,
E desisti de navegar.
Pois no abismo derradeiro,
Do horizonte sem vela,
Me tornei o mundo inteiro,
E perdi-me caravela.
O.T.Velho
quarta-feira, 25 de junho de 2008
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2 comentários:
Fala, Ozanã!
Vem cá, com essas quadras tão ajeitadinhas, você não pensou nunca em fazer cordel?
Abraço!
Olá!
Adorei os textos, estão muitíssimos bem escritos!
Tenha uma ótima semana e um Blog cheio de visitas!
Ray.
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