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Releio, nas folhas do caderno,
Correspondências que mantive,
Nas incertezas do inverno,
Com os brancos lagos onde estive.
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Falo das noites, madrugadas
De algo em mim que emudeceu
Dessas notícias esperadas
Pelo que nunca aconteceu.
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Das brancas nuvens, o arrepio
Que nos provoca o temporal
Que basta ao inverno já ser frio
Nunca é preciso ser igual.
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Falo também do quão difícil
Torna-se ao homem entender
Que toda vida é como um vicio
E da qual é fácil se embeber.
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E falo também, a cada folha,
Do que não pude suportar
Pois toda vida é uma escolha
E só o caderno pode errar.
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O.T.Velho
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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