Sou tão leve quanto o sono,
Que se perde de manhã,
Na flor morta do outono,
Sobre o tapete de lã.
Sob meus olhos de vento,
O quieto casaco de linho,
Lembra um rio pardacento,
Criado num pergaminho.
O ser só é um quase nada,
Que a solidão suponha,
Quando está acompanhada,
Da tristeza de quem sonha.
O.T.Velho
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
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