A lua vaga me vem,
No pensamento inconciso,
Pensá-la não me faz bem,
Mas todavia preciso.
Cegamente ela caminha,
Às beiras do rumo incerto,
Daquilo que adivinha,
Entre o longe e o perto.
E, feito um olho, ela se vê,
Neste amarelo cinzento,
Das linhas tortas que lê,
Dentro do meu pensamento.
O.T.Velho
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
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1 comentários:
Eita! que coisa linda este teu "LUAU"...E destaco a precisão poética, muito bem definida, das linhas deste verso em que a tua lua liricamente desfila... "Cegamente ela caminha as beiras do rumo incerto..."
bem vou prosseguindo por teus versos até cansar a mente e saciar a alma.
Saudações, meu querido poeta.
Marisa Rosa Cabral.
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