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E ele sonhava às caravelas,
Com medo de ser navio,
Com suas águas amarelas,
Num imenso mar bravio.
.
Nunca quisera ser um porto,
Pois o porto só abriga,
Ao cargueiro feio e morto,
E a caravela antiga.
.
E pensava tão distante,
Na sua inventada razão,
Como um fio de barbante,
Segurando a embarcação.
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O.T.Velho
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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