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E ele sonhava às caravelas,
Com medo de ser navio,
Com suas águas amarelas,
Num imenso mar bravio.
.
Nunca quisera ser um porto,
Pois o porto só abriga,
Ao cargueiro feio e morto,
E a caravela antiga.
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E pensava tão distante,
Na sua inventada razão,
Como um fio de barbante,
Segurando a embarcação.
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O.T.Velho
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
AS FOLHAS CAEM
quinta-feira, 1 de maio de 2008
As folhas caem no outono...
Vejo a folha que caiu,
Como alguém que tinha sono,
Ou simplesmente dormiu।
Pois no infindável remanso,
De um tempo não medido,
O outono foi só o balanço,
Para a folha ter dormido।
E nesta eterna gangorra,
Que brinca de vai e vem,
É provável que ela morra,
E o outono também.
O.T.Velho
EQUÍVOCO
Há num momento qualquer,
Qualquer coisa indefinida,
Mas que não passa sequer,
De uma coisa presumida.
E que não tem definição,
Além da possibilidade,
De não ser só presunção,
Mas a pretensa verdade.
E é assim que tudo vira,
Na imagem que se vende,
Ao fazer duma mentira,
A verdade que nos prende.
O.T.Velho
Qualquer coisa indefinida,
Mas que não passa sequer,
De uma coisa presumida.
E que não tem definição,
Além da possibilidade,
De não ser só presunção,
Mas a pretensa verdade.
E é assim que tudo vira,
Na imagem que se vende,
Ao fazer duma mentira,
A verdade que nos prende.
O.T.Velho
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