Que estranha coisa causa,
A vontade de morrer,
Na simetria sem pausa,
Do processo de viver.
Como brusco arremedo,
Guardado na estranheza,
De alguém que vive o medo,
De não ser sua certeza.
Nessas horas de acalanto,
Uma face tão antiga,
Desenha um rosto de pranto,
No desejo que abriga.
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O.T.Velho
sábado, 23 de fevereiro de 2008
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